
Em abril, começou a ser julgado na Argentina o caso de 34, dos cerca de 500, bebês roubados durante o regime militar. Eles eram filhos de militantes da resistência e nasceram em cativeiro. Após o nascimento, foram apropriados por torturadores ou dados à adoção para mantê-los longe da influência "comunista".
Oito militares são acusados na causa conhecida como "Plano sistemático de roubo de bebês". Dentre eles, dois ex-presidentes. O julgamento é resultado de um processo movido pelas Madres de Plaza de Mayo. Estão previstos cerca de 370 depoimentos e deve durar, no mínimo, oito meses. A Associação Madres de Plaza de Mayo estima em 30 mil o número de desaparecidos, dentre eles, cerca de 500 militantes grávidas.
Nesta edição, AND entrevista Agustín Federico Cetrangolo, da agrupação "HIJOS pela identidade e justiça e contra o esquecimento e o silêncio".
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