
Pouca coisa muda no cenário argentino com a já esperada reeleição de Cristina Kirchner. Para a oposição mais direitista, Cristina concentra um poder nunca visto depois do regime militar. Para os setores populares, serão mais quatro anos de demagogia e estancamento das lutas populares. O fato é que na Argentina o repúdio à farsa eleitoral aumentou significativamente, sinal de que a popularidade de Cristina, muito inflada após a morte de seu marido Néstor, não é tão grande quanto se pinta.
Muitos argentinos se recusaram a participar da farsa eleitoral, 21,11% dos eleitores não compareceram, 3% votaram em branco e cerca de 1% anularam seu voto nas eleições de 23 de outubro na Argentina em 23, onde o comparecimento às urnas também é obrigatório.
Cristina Fernandez de Kirchner foi reeleita 54% dos votos, a maior porcentagem para um candidato desde o fim do regime militar, em 1983.
NÃO SAIA AINDA… O jornal A Nova Democracia, nos seus mais de 18 anos de existência, manteve sua independência inalterada, denunciando e desmascarando o governo reacionário de FHC, oportunista do PT e agora, mais do que nunca, fazendo-o em meio à instauração do governo militar de fato surgido do golpe militar em curso, que através de uma análise científica prevíamos desde 2017.
Em todo esse tempo lutamos e trouxemos às claras as entranhas e maquinações do velho Estado brasileiro e das suas classes dominantes lacaias do imperialismo, em particular a atuação vil do latifúndio em nosso país.
Nunca recebemos um centavo de bancos ou partidos eleitoreiros. Todo nosso financiamento sempre partiu do apoio de nossos leitores, colaboradores e entusiastas da imprensa popular e democrática. Nesse contexto em que as lutas populares tendem a tomar novas proporções é mais do que nunca necessário e decisivo o seu apoio.
Se você acredita na Revolução Brasileira, apoie a imprensa que a ela serve - Clique Aqui