A situação das classes trabalhadoras na China se agrava à medida que a grande burguesia local e os monopólios internacionais acirram ainda mais a superexploração imposta ao proletariado para, em tempos de aprofundamento da crise geral do capitalismo, tentar manter seu status de "fábrica do mundo".

Operárias protestam na fábrica Hi-P após demissão de 650 trabalhadores
Como o povo sabe muito bem, é da natureza dos seus inimigos de classe tentar manejar as massas para atender às conjunturas do mercado. Na China atual — a China administrada por fascistas que se apoderaram daquele que um dia, sob a liderança do presidente Mao Tsetung, já foi de fato um Partido Comunista de vanguarda —, como em outras nações ditas "emergentes", esta premissa capitalista aliada à conjuntura do agravamento da crise vem aprofundando dramaticamente as contradições entre a cidade e o campo. Os números sobre o campo chinês estão aí para comprovar: somente na última década, segundo o próprio governo chinês, entre 100 e 150 milhões de pessoas deixaram o campo em direção às cidades.