A crise geral do imperialismo empurra os grandes grupos empresariais capitalistas transnacionais a levarem ao limite a natureza monopolista desta sua fase derradeira, moribunda do sistema de exploração do homem pelo homem. Trocando em miúdos, os monopólios acirram a corrida às fusões entre si, aquisições de companhias menores, e formação de joint-ventures (associação de empresas) com companhias de outros ramos, tudo em nome da própria sobrevivência diante da crise de superprodução relativa, como gigantes acotovelando-se em busca de bolhas de ar.
Veja o caso da IBM, a maior empresa de tecnologia da informação de todo o mundo, que comprou três transnacionais nos três últimos meses de 2011 e pretende gastar US$ 20 bilhões em aquisições de companhias menores de software e de serviços.
Veja o caso também da mega-petroleira britânica Royal Duth Shell, uma das maiores transnacionais do planeta, que no início de 2011 iniciou as operações de uma joint-venture com a Cosan, um dos maiores grupos capitalistas do Brasil, para explorar o negócio de açúcar e etanol na semicolônia Brasil.