Formado por jovens músicos mineiros, o Projeto Saravá passeia por vários gêneros da música brasileira, fazendo uma mesclagem entre obras autorais e releituras de grandes compositores brasileiros, como Jackson do Pandeiro, Baden Powell, Waldir Azevedo, Cartola, Tom Zé, Pixinguinha e Noel Rosa. Sem vínculos religiosos, o nome foi escolhido por ser uma saudação africana, 'seja bem vindo', deixando à vontade quem se achega, principalmente no Cartola Bar, onde se apresenta e recebe convidados todos os sábados, no Projeto Saravá Convida.
— O Projeto Saravá surgiu pela necessidade que temos de dar continuidade a música popular brasileira, cumprindo uma função enquanto artistas. Somos todos mineiros do interior, e na verdade cada um tem um pensamento, uma linguagem diferente, individualmente, mas que se encontra dentro desse objetivo principal — conta Sílvia Gommes, componente do grupo.
— Por estarmos tocando bastante em casas de samba, alguns pensam que somos uma banda de samba. Mas batemos na mesma tecla para deixar claro que somos é um grupo que toca ritmos brasileiros, tendo como ponto forte uma pesquisa ligada a cultura nacional, o nosso folclore, os folguedos populares — explica.
O grupo costuma apresentar, entre outros, samba, coco, choro, maxixe, arrasta-pé, marcha, embolada, maracatu, moçambique, congo, baião e frevo.