A primeira greve de 2012 do povo grego em luta contra a dilapidação dos seus direitos e contra o corte dos seus empregos e salários foi a dos médicos e funcionários de empresas farmacêuticas. As duas categorias profissionais paralisaram nos dois primeiros dias úteis do ano em protesto contra a redução de salários de todo o funcionalismo público, contra as mudanças no sistema de saúde estatal e contra a previsão de corte orçamentário na área. A gerência grega pretende reduzir a despesa com a saúde pública de 10,6 bilhões de euros (referência de 2009) para sete bilhões de euros em 2012.
No dia 7 de janeiro, informações divulgadas pelo jornal To Vima deram conta de que o Fundo Helênico de Desenvolvimento de Ativos, uma agência estatal criada pela gerência grega no ano passado para gerenciar a liquidação do patrimônio público do povo, o que foi requisitado pelos interventores do país, irá criar um "título de privatização" para oferecer bens públicos como garantia para a rolagem da dívida grega.