
A Revolução Cultural Chinesa trouxe novos ventos ao movimento comunista internacional
Os tormentosos anos de 1960 sacudiram o mundo todo. No centro das grandes lutas de massas se encontrava a Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP) na China, que desde o quartel general da revolução proletária mundial inspirou e encorajou uma avalanche de lutas de massas mundo afora contra o imperialismo. No Brasil, estas tempestades também se expressaram com o despertar das massas após o golpe de Estado militar-civil de 1964. O Partido Comunista do Brasil, já reorganizado, luta por forjar-se enquanto um autêntico partido revolucionário do proletariado, aproxima-se do Pensamento Mao Tsetung e da estratégia da Guerra Popular. A luta pela correta assimilação desta ideologia era o principal problema que o desafiava a dar um grande salto.
A grande batalha contra o revisionismo moderno
Com a Carta Chinesa e os Nove Comentários1 que a seguiram, o Movimento Comunista Internacional foi tomado por uma agitação nunca vista, inclusive porque agora objetivamente a luta opunha URSS e China Popular. As hostes revisionistas se viram imersas numa terrível tempestade ideológica, que demolia implacavelmente suas falsificações teóricas e desmascarava seus corifeus, o renegado Kruschov, sua camarilha revisionista na URSS e outros cortesãos seus mundo afora.