Poucos dias antes do começo da Cúpula das Américas, convescote dos fantoches "presidentes" da América Latina com o chefe Obama realizado no mês de abril em Cartagena de Índias, na Colômbia, sob forte esquema de segurança, aconteceu na mesma cidade a 1ª Cúpula Empresarial das Américas, "encontro preparatório" que contou com a presença de nada menos do que 567 representantes de grandes transnacionais dos mais diversos setores da economia capitalista global em crise – entre eles os diretores de alguns dos mais poderosos monopólios do planeta –, que levaram suas requisições a vários gerentes latinoamericanos que depois participariam da Cúpula principal, entre eles a gerente de turno da semicolônia Brasil, Dilma Rousseff.
Já o gerente de turno da Colômbia e anfitrião do encontro, Juan Manuel Santos, discursou conclamando os países da América Latina a "deixarem para trás o estereótipo de que os ianques são os imperialistas". Por certo nada tem a ver com imperialismo o fato de que as exportações do USA para a América Latina cresceram quase 50% nos dois últimos anos enquanto a região sofre um processo de desindustrialização e suas nações se perpetuam como verdadeiras repúblicas das bananas na divisão internacional do trabalho.