
Mineiros espanhóis, em greve, preparam a resistência
Não são apenas os trabalhadores brasileiros — ora em luta nas universidades, transportes e outros setores em várias cidades do país — que estão levando a cabo fortes movimentos grevistas contra o Estado e o patronato sanguessuga.
As greves, e as marchas, mobilizações, ocupações, enfrentamentos com as forças repressivas e a maior conscientização política que as acompanham, ganham corpo em todo o mundo capitalista, por emanarem da própria natureza do sistema de exploração do homem pelo homem, enquanto instrumento de luta por excelência do proletariado contra as tentativas de arrocho do capital em crise dirigidas ao mundo do trabalho.
As greves se inscrevem na situação revolucionária em desenvolvimento como o começo da luta da classe operária e dos demais trabalhadores contra toda a estrutura de opressão e exploração; semeiam, em um primeiro momento, o ânimo e a união para a luta coletiva em defesa dos direitos, dos salários e do emprego e, em um segundo momento, o ânimo e a união para a luta de horizontes mais alargados pela emancipação dos trabalhadores e por uma democracia nova.