
Trabalhadores da Peugeot-Citröen protestam contra demissões
Se a crise geral que assola os monopólios vem explodindo nas nações ao redor do mundo como um rastilho de pólvora entre paiois, ela vem derrubando, a uma velocidade ainda maior, fábricas das empresas capitalistas de maior fama, deitando-as por terra como se fossem um castelo de cartas.
A Nokia, transnacional finlandesa de "telecomunicações", fechou suas fábricas de telefones celulares no Japão e na própria Finlândia, colocando um ponto final na produção da última grande fábrica de telefones móveis do leste europeu. Já a transnacional de material esportivo Adidas anunciou o fechamento da sua única fábrica na China, em Xangai, por razões de "eficiência".
Um dos setores mais castigados pela crise geral dos monopólios é o setor automobilístico, velho termômetro da atividade econômica capitalista. A todo momento surgem notícias de fábricas de carros desaparecendo ou operando a frações da sua capacidade de produção, o que por consequência assombra dezenas de milhares de operários de todo o mundo com o pesadelo do desemprego.
Em meados de julho o executivo-chefe da transnacional do setor automobilístico Fiat declarou ao jornal italiano La Repúbblica que uma em cada quatro fábricas da companhia em todo o mundo está ameaçada de fechar as portas devido à falta de demanda.