Norte de Minas: Agitação política em defesa da greve geral, contra a farsa eleitoral e o golpe militar

Norte de Minas: Agitação política em defesa da greve geral, contra a farsa eleitoral e o golpe militar

Comitê de Apoio AND – Norte de Minas

Apoiadores do jornal A Nova Democracia do Norte de Minas realizaram no dia 2 de junho uma grande agitação política no Mercado Municipal e na praça Doutor Carlos, no Centro de Montes Claros (MG).

Cerca de 1,5 mil panfletos da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) em apoio à greve dos caminhoneiros e 150 exemplares das últimas três edições de AND (207, 208 e 209) foram distribuídos.

Pelo megafone os apoiadores convocaram a população a apoiar a luta dos caminhoneiros, conclamando à greve geral. Durante suas falas os apoiadores de AND falaram sobre as péssimas condições de saúde na cidade, o caos no transporte público, o desemprego em massa (particularmente entre a juventude), o arrocho salarial, a carestia de vida e a cruenta violência policial nos bairros pobres do município e por todo o país.

Reafirmando a necessidade de boicotar a farsa eleitoral e resistir por meio da luta combativa contra a intervenção militar orquestrada pelo imperialismo ianque. Os brigadistas explanaram que o golpe de Estado militar contrarrevolucionário foi posto em marcha no vão objetivo de prevenir o justo levantamento das massas e para aumentar ainda mais a exploração de nosso povo por meio de contrarreformas e entrega do país ao imperialismo. Defenderam ainda que o único  caminho possível para tirar o povo e a Nação da ruína é a Revolução Democrática, Agrária e Anti-imperialista ininterrupta ao Socialismo, que começa com a Revolução Agrária através da destruição de todo o latifúndio e a entrega de todas as terras para quem nela vive e trabalha!

A agitação foi recebida com entusiasmo por centenas de trabalhadoras e trabalhadores. A imensa maioria das pessoas demonstraram seu apoio à greve dos caminhoneiros e muitos expressaram verbalmente a sua concordância com a necessidade da greve geral e o repúdio ao golpe militar. Muitas pessoas procuraram os membros do Comitê de Apoio para parabenizar a iniciativa, afirmando a necessidade de ampliar o boicote à farsa eleitoral. Um vendedor ambulante chegou a pegar o megafone para fazer um discurso convocando a população a boicotar as eleições reacionárias.

Centenas de pessoas liam os panfletos e os jornais. O programa da Revolução Democrática foi ouvido com atenção e despertou muito interesse, particularmente alguns aspectos como a entrega das terras aos pobres do campo, o confisco do grande capital monopolista nacional e estrangeiro (grande burguesia local e imperialismo), o fim da dívida externa e da agiotagem legalizada do “sistema financeiro” (bancos) e o fim da sangria nacional pelas mineradoras e demais transnacionais.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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