Norte de Minas: Comitê de Apoio divulga o AND em evento sobre os 55 anos do golpe militar

Norte de Minas: Comitê de Apoio divulga o AND em evento sobre os 55 anos do golpe militar

Foto: Comitê de Apoio ao AND – Norte de Minas

Na última sexta-feira, 5 de abril, apoiadores do jornal AND estiveram presentes na primeira atividade do evento “Encontros com a História”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação de História (PPGH) da Unimontes que, na atual edição, tem como tema central os “55 Anos do Golpe Militar”. Vários números da atual edição do jornal e dezenas de livros da imprensa popular e democrática foram vendidos pelos ativistas, que, também, distribuíram centenas de panfletos assinados pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo) como parte da campanha internacional em defesa do dirigente comunista maoista indiano Ajith.

A atividade inaugural do evento teve dois momentos: a exibição do documentário “O Dia que Durou 21 Anos”, do cineasta Camilo Galli Tavares (que é filho do jornalista Flávio Tavares, preso político nos anos 60) e o debate com o público sobre o filme, mediado pelo professor doutor Laurindo Mékie Pereira, professor e pesquisador do PPGH.

Foto: Comitê de Apoio ao AND – Norte de Minas

O evento, iniciado na parte da manhã, lotou o auditório do Centro de Ciências Humanas da instituição e suscitou debates que se estenderam até por volta da hora do almoço. Muitas das falas dos estudantes e professores presentes ressaltaram as semelhanças entre o período pré-golpe de 1964 e a atualidade, assim como as particularidades do conturbado momento político por que passa o Brasil e o mundo.

Em entrevista concedida ao portal oficial da Unimontes (http://www.unimontes.br/index.php/component/content/article/42-destaques-principais/21067-2019-04-05-15-43-47), o professor doutor Laurindo Mékie Pereira falou sobre a importância do evento e a atualidade do tema: “A data por si só remete à necessidade de debate e de mais estudos sobre o golpe militar, mas houve um arrefecimento do tema pelas décadas de distância da época em que tudo aconteceu”, e acrescentou: “o tema é delicado e diria também que é mal resolvido pela disputa em considerar o que é memória: o golpe propriamente dito e a duração do regime. Há semelhanças em alguns aspectos entre 1964 e o período atual, como a necessidade de enquadrar as pessoas em ser de direita ou de esquerda”.

Membros do Comitê de Apoio também usaram da palavra durante o evento (leia aqui em pdf na íntegra).

Laurindo Mékie Pereira 

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