Norte de Minas: Divulgação do AND em debate sobre crimes do regime militar contra as mulheres

Norte de Minas: Divulgação do AND em debate sobre crimes do regime militar contra as mulheres

Fotos: Comitê de Apoio ao AND – Norte de Minas

Na última quinta-feira, 11 de abril, apoiadores do jornal A Nova Democracia estiveram presentes na segunda atividade do evento “Encontros com a História”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação de História (PPGH) da Unimontes que, na atual edição, tem como tema central os “55 Anos do Golpe Militar”. Vários números da atual edição do jornal e dezenas de livros da imprensa popular e democrática foram vendidos. A atividade contou com a exibição do documentário “Que bom te ver viva”, de Lúcia Murat, e com a exposição dos mestrandos do PPGH/Unimontes, Gustavo Mota, Maria Clara de Oliveira e da professora e pesquisadora, Dra. Cláudia Maia.

Em sua fala, a Dra. Cláudia Maia ressaltou que a “Ditadura Militar se utilizou da tortura não somente para conseguir confissões (delações) e informações, mas também para gerar medo e obediência”, e ainda que “o Estado utilizou e ainda utiliza a tortura contra presos comuns, especialmente entre os pobres”. 

Uma representante do Movimento Feminino Popular (MFP) fez uma intervenção que foi bastante aplaudida pelos mais de 100 participantes. Em sua colocação, a companheira afirmou: “Nosso movimento, no último dia 08/03, homenageou todas as mulheres lutadoras de nosso povo na figura das guerrilheiras do Araguaia, que verteram o seu valoroso sangue, não apenas para derrubar o regime militar fascista, mas para construir uma Nova Democracia interrupta ao Socialismo, por meio da mobilização dos camponeses em uma Guerra Popular Prolongada contra a dominação do imperialismo, principalmente dos Estados Unidos”. 

E acrescentou: “No atual cenário, o gerenciamento Bolsonaro, tutelado pelo Alto Comando das Forças Armadas, já colocou em curso um GOLPE DE ESTADO CONTRARREVOLUCIONÁRIO PREVENTIVO AO INVEVITÁVEL LEVANTAMENTO DAS MASSAS, em seu desespero por salvar este capitalismo burocrático em decomposição, como parte da crise de todo o sistema imperialista mundial. No nosso entendimento, o fim da opressão contra a mulher só pode se dar com o fim deste sistema capitalista podre e, portanto, devemos lutar por uma Revolução de Nova Democracia, ininterrupta ao Socialismo, que passa pela Revolução Agrária, com a destruição do latifúndio e a distribuição de todas as terras para quem nela vive e trabalha!”.   

Dezenas de boletins do MFP foram distribuídos para os presentes e muitos estudantes e professores procuraram a banca do jornal para debater sobre a atual situação política e conhecer a linha editorial do jornal. Dentre os livros vendidos destacam-se “Que Fazer”, de Lenin; “Poema Pedagógico”, de Makarenko, “Citações do Presidente Mao Tsetung” e vários livros editados pelo MFP sobre a questão da opressão e da luta proletária pela emancipação da mulher.

 

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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