Nos 15 anos do AND, inaugurada a sede do comitê de apoio de Belo Horizonte

Nos 15 anos do AND, inaugurada a sede do comitê de apoio de Belo Horizonte

Na noite de 28 de junho, em um caloroso ato, foi inaugurada a sede do comitê de apoio do jornal A Nova Democracia de Belo Horizonte – MG. Operários, camponeses, estudantes, professores, ativistas de movimentos populares democráticos e revolucionários, intelectuais democráticos, leitores e apoiadores do jornal reuniram-se na nova sede, deixando a sala repleta para celebrar os 15 anos do jornal.

 

Os companheiros do comitê de apoio exibiram vídeos homenageando Alípio de Freitas, militante revolucionário, dirigente das Ligas Camponesas nos anos de 1960, membro do conselho editorial do AND, falecido em Portugal no último mês. Homenagearam também o companheiro José Maria Galiassi, veterando militante revolucionário e um dos fundadores do AND e sua companheira Beatriz, propagandista do AND desde a sua primeira hora, incansáveis militantes da imprensa popular. Foi exibido também um vídeo produzido pelo AND com a denúncia dos familiares dos camponeses assassinados por policiais em Pau D’arco – PA.

O ato contou com a presença do presidente do conselho editorial do jornal, o professor Fausto Arruda; do editor-chefe, Mário Lúcio; do membro do conselho editorial, o advogado do povo Dr. Paulo Amaral. A mesa da cerimônia de inauguração foi composta por Pelé, dirigente da Liga dos Camponeses Pobres do Pará e Tocantins, que em sua intervenção de saudação ao comitê de apoio exaltou o papel do jornal A Nova Democracia.

“Assim que ocorreu o assassinato dos 10 camponeses na fazenda Santa Lúcia, em Pau D’arco, nós da Liga dos Camponeses Pobres fomos com os companheiros da Abrapo e do jornal A Nova Democracia para o estado do Pará. Fomos reunir com os parentes dos camponeses assassinados. E quando chegamos lá, os camponeses disseram: ‘vocês foram os primeiros movimentos que vieram aqui apoiar a gente’. Os jornalistas foram do Rio de Janeiro para o Pará para apoiar os camponeses e fizeram junto com nós da Liga dos Camponeses Pobres o compromisso com os parentes, fizemos a proposta de que vamos lutar pela punição dos policiais, do delegado de polícia e dos responsáveis pelo assassinato dos camponeses e que vamos lutar para que as terras da fazenda Santa Lúcia sejam dos camponeses. E os parentes dos camponeses, as famílias, ocuparam a fazenda Santa Lúcia! Estamos cumprindo com a nossa proposta e está aqui no jornal A Nova Democracia. Estamos cumprindo com a nossa palavra e com a nossa proposta!”

O professor Fausto Arruda fez uma explanação sobre a trajetória do jornal ao longo dos seus 15 anos de existência, exaltando a luta por estabelecer um jornal de massas e a serviço de sua luta e da comprovação da justeza de nossa linha editorial ao longo de toda a trajetória do jornal. Rememoramos quão corretas e justas têm sido as análises do jornal sobre o aprofundamento da crise geral do imperialismo, do capitalismo burocrático no Brasil e do desenvolvimento da luta de classes em nosso país. Os fatos têm comprovado cada uma de nossas afirmações com o enorme rechaço popular às eleições reacionárias, com o desmascaramento do oportunismo, com o escancaramento do que sempre denunciamos: que todas as siglas dos partidos eleitoreiros compõem o mesmo Partido Único das classes dominantes, que a crise se agravará mais e mais enquanto a luta das massas se elevará a patamares cada vez mais elevados, cobrando linha e direção proletária para que se avance à Revolução de Nova Democracia em nosso país.

O contabilista Carlos Abreu contribuiu com a apresentação de vários dados relevantes sobre a economia e a crise em nosso país, desmascarando mitos como o do “rombo da previdência pública”, denunciando cartéis de banqueiros que especulam com juros para lucrar ainda mais na crise, as manobras do imperialismo para subjugar economicamente os povos, etc. Em  futuras edições contaremos com suas colaborações também nas páginas do AND!

Liga Operária, Associação Brasileira dos Advogados do Povo, Movimento Feminino Popular, Movimento Estudantil Popular Revolucionário, Unidade Vermelha, Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região (Marreta), Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação, alunos e professores da Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves, Liga dos Camponeses Pobres, saudaram os 15 anos do AND e a iniciativa do comitê de apoio em inaugurar sua sede. Os companheiros do comitê de apoio convocaram todos a assumirem ativamente a divulgação do jornal em seus locais de trabalho e em meio as lutas populares que se desenvolvem na capital e região e anunciaram os planos do comitê de promoção de grupos de leitura do jornal e cursos de formação política. Destacaram também a importância de se realizar um grande movimento para apoiar o jornal, conquistar novas assinaturas e fortalecer materialmente a imprensa democrática. “É o apoio de nossos leitores e colaboradores que sustenta esse jornal que está presente nas lutas de nosso povo em todo o país”.

O evento foi encerrado em uma animada confraternização, com um lanche preparado pelas companheiras do Movimento Feminino Popular.

Viva os 15 anos do AND!

A direção do jornal e nosso comitê de redação saúdam o comitê de apoio de BH pela inauguração da nova sede. Desejamos êxito em seu trabalho!

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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