O Emirado Islâmico do Afeganistão (Talibã) assumiu responsabilidade oficialmente, através de notas em seu site, por duas ações armadas no Afeganistão, no dia 17 de setembro. O primeiro visou um comício político, parte da atual campanha eleitoral em curso, onde o presidente títere Ashraf Ghani falaria, e o segundo, o Green Village (Aldeia Verde, ou Zona Verde), onde fica localizado o quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), grupo de países que se aliaram ao USA e enviaram tropas estrangeiras para a guerra de agressão no Afeganistão.
A primeira explosão ocorreu em Charikar, capital da província de Parwan. De acordo com o monopólio de imprensa britânico BBC, o mujahideen (combatente) se aproximou do comício dirigindo uma moto e acionou o explosivo, mas o “presidente” saiu ileso. A próxima farsa eleitoral no Afeganistão está marcada para o dia 28 de setembro, e Ghani busca sua reeleição.
Poucas horas depois, a segunda explosão foi detonada no centro da capital afegã de Cabul, próximo à praça Massood e do Green Village, uma área da cidade fortemente vigiada por abarcar o quartel-general da Otan no país, bem como a embaixada ianque no país e vários edifícios governamentais e empresariais. Segundo o Talibã, dezenas de militares invasores, incluindo oficiais e funcionários de inteligência, foram mortos.
É o segundo ataque recente contra o Green Village de autoria do Talibã: o último havia ocorrido no dia 2 de setembro, em que um militar invasor foi morto, bem como outros 11 militares afegãos, lacaios do imperialismo ianque.

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