Em toda a Alemanha, no dia 6 de junho, milhares de pessoas tomaram as ruas em combativos protestos de apoio à rebelião do povo estadunidense e em rechaço ao sistema de exploração e opressão imperialista alemão. Na capital Berlim, 28 agentes de repressão foram feridos com pedras e garrafas lançadas pelas massas na tentativa de atacar e invadir a embaixada ianque e em Munique, cerca 25 mil pessoas se reuniram em uma grande manifestação. As forças de repressão, não sendo páreas para tamanha multidão, não pôde cumprir com suas tentativas de dispersar as massas enfurecidas.
Na capital alemã, mais de 15 mil pessoas compareceram ao ato. A embaixada ianque foi cercada, e a polícia fez uma barreira de proteção ao prédio, o que não impediu que pelo menos 28 agentes da repressão fossem feridos com pedras e garrafas disparadas pelas massas na tentativa de atacar e invadir a embaixada. Também foram vistos cartazes denunciando o imperialismo alemão com as palavras A Alemanha não é inocente!
Em Hamburgo, no ato que reuniu 14.000 pessoas, os manifestantes também cercaram o consulado ianque e, com o uso de fogos de artifício, enfrentaram os policiais que usavam spray de pimenta e canhões de água para tentar dispersar a manifestação. Três policiais foram feridos.
Canhão de água dispara contra o povo (Fonte: Dem Volke Dienen)
Em Munique, cerca 25 mil pessoas reuniram-se em apoio à rebelião no USA e contra o sistema de opressão e exploração imperialista alemão. A polícia havia permitido somente uma reunião de 200 pessoas, usando de pretexto a pandemia do Coronavírus, e tentou impedir que os manifestantes participassem do ato antes dele sequer ter começado. Com o crescimento em número de pessoas, verdadeiras multidões vindo se juntar ao protesto, a polícia declarou que foi forçada a recuar e deixar que a manifestação acontecesse.
Outros milhares tomaram as ruas de cidades populosas em diversas partes do país país, como Frankfurt e Nuremberg.
Povo de Munique enche as ruas (Fonte: Dem Volke Dienen)
Centro de Berlim, 06/06 (Fonte: Reprodução/Twitter)