Foto ilustrativa do EGLP. Fonte: Redspark.nu
O Partido Comunista da Índia (Maoista) conclamou uma Greve Geral para o dia 28 de setembro, após o recente assassinato de oito pessoas acusadas de "guerrilheiros" numa suposta troca de tiros que não ocorreu. A Greve Geral, por sua vez, ocorreu num ambiente de grande tensão e mobilização das forças de repressão.
No dia 25, o Comitê do PCI (Maoista) do estado de Telangana havia lançado uma declaração a respeito de tais “trocas de tiros” nos distritos de Bhadradri Kothagudem e Asifabad como sendo, na verdade, assassinatos sumários de camponeses e combatentes perpetuados pelas forças da repressão, que contrariam, assim, as leis internacionais sobre a guerra, como a Convenção de Genebra, que trata sobre os direitos dos prisioneiros de guerra.
A declaração exigia uma investigação, além de punição aos políticos e policiais responsáveis, pois os combatentes foram assassinados enquanto se encontravam com aldeões para o hospital, sendo sujeitos a todo tipo de tortura antes de serem assassinados.
Já no dia 28, durante a Greve Geral, forças da reação estavam em alerta nos distritos de Adilabad, Bhadradri Kothagudem e Komaram Bheem. Panfletos sobre a Greve Geral conclamada pelo PCI (Maoista) foram encontrados nos locais.
O medo da reação pelos combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) fez os agentes reacionários revistarem cada veículo entrando e retornando de Maharashtra, assim como os agentes de Mulugu e Jayashankar Bhupalpally aumentarem as operações ao longo das margens do rio Pranahita, em áreas de floresta do interior de Tiryani, Bejjur e Penchkalpet, além de usar drones para monitorar as áreas e regiões onde a Greve Geral era realizada.