Segundo nota emitida pela Comissão Nacional da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), publicada hoje (15 de outubro), vários camponeses do Acampamento Tiago dos Santos foram executados em meio da mata ou desapareceram; outros vários apoiadores foram detidos e presos. A nota pode ser lida no Portal.
Segundo a nota da Comissão Nacional:
Começaram a aparecer fotos de prisões de camponeses da área e de camponeses executados na mata, e em que pese as informações ainda não poderem ser totalmente confirmadas, muitos o destes presos eram profissionais (taxistas, pequenos comerciantes, etc.) que prestavam serviços ao acampamento Tiago dos Santos (em toda luta pela terra, em qualquer parte do país, a presença de massas onde antes só existia latifúndio improdutivo é um alento para pequenos comerciantes e prestadores de serviços).
O movimento camponês destaca ainda que as cenas são de guerra, insufladas por um "senador bufão", se referindo a Flávio Bolsonaro, que esteve em Nova Mutum Paraná, quem, segundo a LCP, autorizou em nome de Bolsonaro e do general Heleno o massacre.
"Com todo o cuidado da PM para as imagens não revelarem semelhança com o Massacre de Santa Elina, na conta entre outros do Secretário de Segurança de Rondônia Coronel José Hélio Cysneiros Pacha. Mas as semelhanças são reais, e os crimes estão sendo praticados as escondidas como vamos mostrar mais adiante."
A Comissão Nacional da LCP chama ainda na nota a uma ampla campanha de denúncia e de solidariedade.