O Camarada Joselo, fundador e histórico quadro dirigente do Partido Comunista do Equador - Sol Vermelho (PCE-SV), faleceu subitamente vítima de uma grave doença. A informação foi veiculada em nota pelo próprio PCE-SV, na rede internet.
Joselo foi descrito na nota como um “guerrilheiro, lutador; organizador das massas”. Ele era “conhecido nos bairros pobres da capital como organizador de destacamentos do proletariado”. Joselo foi ainda “fundador dos Comitês dos Camponeses Pobres no Norte do país; membro do destacamento de operações militares mais avançado do Partido”. Joselo foi, por seu trabalho revolucionário, “amado e respeitado pelas massas nos sindicatos, comércios, vendedores informais, especialmente pelos camponeses pobres”, e, pelo mesmo motivo, era “odiado e perseguido por reacionários e outros parasitas do velho Estado”.
Segundo o PCE-SV, apesar de os reacionários o terem colocado como alvo estratégico a ser capturado ou executado “dada a sagacidade do camarada, ele nunca pôde ser identificado ou atingido pelo inimigo em mais de 30 anos de luta ininterrupta para organizar a revolução, seus instrumentos e outras tarefas a serem desenvolvidas com guerra popular”.
Joselo foi, segundo o PCE-SV, “um verdadeiro construtor dos instrumentos da revolução. Um pilar fundamental do Partido; incansável organizador e articulador de esforços e lutas na Frente; militante firme e corajoso do embrião do Exército Popular onde participou de ações que deixam a classe e o povo orgulhosos”.
O fundador do PCE-SV foi um íntegro e intransigente defensor do marxismo-leninismo-maoismo e dos aportes de validez universal do Presidente Gonzalo. A experiência da guerra popular no Peru trouxe, ao Equador e aos comunistas daquele país, as lições para avançar a revolução, encontrando-se com a determinação dos comunistas, dentre os quais se destacou Joselo.
Joselo era, ademais, um ferrenho internacionalista. Segundo o PCE-SV, “era firme combatente contra o revisionismo e o oportunismo. Irreverente, direto e com uma imensa capacidade e vontade de entrega às tarefas do partido. Uma grande perda para a revolução no Equador e para o proletariado internacional”.
Tratava-se de um “verdadeiro comandante da revolução proletária no mundo; um homem de pensamento e ação, convencido de seus princípios; em suma, um comunista cuja coragem será exposta em cada gota de sangue que derramamos; em cada batalha ganha, em cada linha de luta que inevitavelmente nos leva ao objetivo final de nossas lutas: o comunismo”, conclui o PCE-SV.