Comitê de Apoio - São Paulo (SP) realiza brigada na Praça da República, centro da capital. Foto: Banco de Dados AND
No dia 16 de outubro, o Comitê de Apoio - São Paulo (SP) realizou uma brigada de distribuição de jornais na Praça da República, centro de São Paulo. A atividade serviu para propagandear a imprensa popular e democrática. Durante a atividade, brigadistas também denunciaram a tentativa de massacre contra os camponeses pobres de Rondônia por parte da Força Nacional e Polícia Militar de Rondônia na Área Tiago dos Santos e Ademar Ferreira.
Durante a brigada os ativistas ergueram também uma faixa com a frase: Todo apoio ao Acampamento Tiago dos Santos em Rondônia. Foram distribuídos cerca de 60 jornais e 100 panfletos em apoio à Liga dos Camponeses Pobres (LCP).
Durante as falas, os ativistas denunciaram os crimes cometidos pela PM-RO do governador Marcos Rocha e pela Força Nacional do fascista Bolsonaro contra os camponeses de Rondônia.
O brigadistas falaram sobre a luta dos camponeses de Rondônia e sobre a condição de miséria crescente a qual o povo está sendo submetido. Foto: Banco de Dados AND
As ações de guerra contra o povo desses órgãos ocorreram durante a Operação “Nova Mutum”. Ao longo de mais de duas semanas, foram cometidos ataques contra os camponeses em luta pela terra e uma série de ações ilegais, tais como o impedimento do acesso a atendimento médico aos camponeses, revistas humilhantes, intimidação constante com helicópteros e contingentes militares, contaminação dos rios próximos evitando que os acampados usem a água para consumo, higiene e plantio e etc. Em Rondônia, os camponeses denunciaram as ações e se mantiveram firmes.
Durante a atividade, também foi exaltada a resistência dos camponeses frente às ações dos militares. Os brigadistas afirmaram que os trabalhadores estão resistindo a todas as tentativas de expulsão de suas terras e que os reacionários fracassam ao tentar intimidar e despejar os camponeses, que seguem na luta resistindo.
Os brigadistas falaram também sobre a situação política do país denunciando os ataques contra os direitos do povo pelo governo militar de Bolsonaro e generais, que têm se agravado ainda mais com a crise crise de superprodução relativa desatada simultaneamente à pandemia que tem sua expressão para as massas a carestia geral (como o alto preço da conta de luz, a alta do preço dos alimentos da cesta básica, do gás e etc), assim como o aumento do desemprego e da miséria.
Uma faixa foi levada pelos ativistas para declarar apoio ao Acampamento Tiago Capim dos Santos, que está sofrendo um cerco de militares da reação. Foto: Banco de Dados AND