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Morreu, nesta quinta-feira, a jornalista chilena Francisca Sandoval, que foi alvejada por um tiro de arma de fogo na cabeça enquanto cobria as manifestações do 1° de maio em Meiggs, um bairro em Santiago, capital do país. As motivações do assassinato ainda estão sendo investigadas, mas a principal suspeita é que os pistoleiros são ligados às máfias que controlam os comerciantes de ruas e exploram os imigrantes.
Três pessoas estão sendo indiciadas pelo atentado: Marcelo Naranjo, acusado de suspeita de assasinato, posse ilegal de arma e disparo injustificado de arma de fogo em público e outras duas pessoas cujas identificações ainda não foram reveladas Nota-se que apesar da prisão dos possíveis executores, nada é dito sobre os mandantes por trás da ação criminosa, mesmo após 12 dias de “investigação” por parte das “autoridades” chilenas.
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Além da jornalista, outros dois manifestantes foram alvejados pelos reacionários, mas se encontram com vida. Seguindo aos disparos dos pistoleiros, a polícia reprimiu o protesto com canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo. Como resposta, barricadas foram erguidas e coquetéis molotvs foram arremessados nas forças de repressão pelas massas em fúria.
Protestos também ocorreram após a confirmação da morte de Francisca Sandoval. As massas revoltosas ergueram barricadas e bloquearam o tráfego próximo à Praça Baquedano, em Santiago.
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