Bombardeio atingiu tropas leais a Assad. Ataque foi negado pelos ianques
Tropas sírias leais a Bashar Al-Assad e milícias xiitas dirigidas pelo Irã denunciaram que foram bombardeadas por aviões do USA, no dia 18 de junho. Segundo a denúncia, os ianques dispararam dois mísseis na cidade de al-Harra, na fronteira da Síria com o Iraque. Ao menos 22 combatentes foram mortos e 12 ficaram feridos.
Esse ataque, que foi negado pelo USA como de costume, é o primeiro diretamente executado desde que os ianques, junto com os imperialistas franceses e ingleses, atacaram as instalações do Exército sírio em 13 de março desse ano, em “retaliação” pelo uso de supostas armas químicas. Na ocasião, afirmamos que aquele ataque militar era uma revanche às derrotas sofridas pelos grupos mercenários financiados pela “coalizão” dirigida pelo USA.
Depois daquele ocorrido em março, os ianques já haviam coordenado com outras forças locais agressões semelhantes, mas sem participação direta. Em abril, as Forças Armadas sionistas atacaram tropas ligadas ao regime iraniano no norte do país (27 militares mortos) e, em maio, um novo ataque deixou pelo menos 23 militares mortos.
Os ataques visando as forças xiitas coordenadas pelo Irã também é taticamente planejado. O USA e a “coalizão” imperialista buscam pressionar Irã para retirá-lo do campo de batalha, visto que suas forças foram decisivas para desbaratar a atuação dos grupos mercenários pró-ianques.
Os iraquianos e os sírios estão alinhados com a superpotência atômica imperialista Rússia, que disputa com o USA para dominar a nação síria. Enquanto isso, Assad segue buscando preservar a si mesmo e a seu governo frente à repartilha da nação.
Foto ilustrativa
