No último dia 26 de junho, novas manifestações contra o governo militar genocida de Bolsonaro aconteceram em São Paulo, Florianópolis e Garopaba. Novas manifestações são previstas para acontecerem no próximo dia 03 de julho.
FLORIANÓPOLIS
Devido às fortes chuvas que acometeram o estado de Santa Catarina no dia 19 de junho, as manifestações em rechaço ao governo militar genocida de Bolsonaro e generais foram adiadas e ocorreram em pelo menos quatro cidades catarinenses no dia 26 de junho. O Coletivo Onças Pintadas esteve presente nos atos em Florianópolis e Garopaba.
Em Florianópolis, o ato teve início às 10 da manhã, com concentração na praça Tancredo Neves, avançando pelo centro da cidade.
Militantes do Coletivo Onça Pintada estiveram presentes na manifestação de Floripa. Foto: Banco de Dados AND
Houve uma grande participação popular na manifestação e o Coletivo Onças Pintadas marchou com bandeiras da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e também com uma faixa com os dizeres Contra o Genocídio: Rebelar-se é Justo!. O Coletivo também distribuiu panfletos em defesa da LCP, denunciando a ação terrorista do latifúndio e as recentes declarações de Bolsonaro contra os camponeses em luta. A população foi muito receptiva em relação aos panfletos democráticos e demonstrou interesse em conhecer mais sobre a luta pela terra.
Palavras de ordem foram utilizadas e um boneco representando Bolsonaro foi arrastado, pisoteado e queimado pelo povo.
Militantes do Coletivo Onça Pintada estiveram presentes na manifestação de Floripa. Foto: Banco de Dados AND
GAROPABA
Já em Garopaba, foi realizada na Lagoa das Capivaras (região central da cidade) uma manifestação em homenagem aos mais de 500.000 mortos pela Covid-19 no Brasil, bem como aos 43 falecidos já confirmados em Garopaba. O município fica localizado no litoral sul do estado de Santa Catarina.
Manifestação ocorreu também no município de Santa Catarina. Foto: Banco de Dados AND
Foram acesas em torno de 500 velas e colocadas em frente ao monumento “Amo Garopaba”, onde estavam presentes por volta de 30 a 40 pessoas.
Foram feitos discursos por parte dos presentes, entre eles o padre da cidade, todos homenageando as vítimas da doença. Nessas falas, o genocída Bolsonaro foi apontado como principal responsável pelas mortes ocorridas.
São Paulo
A manifestação em São Paulo ocorreu também no dia 26 de junho e se concentrou na Avenida Paulista. O ato percorreu a rua Maria Antônia como homenagem ao ato dos 100 mil ocorrido em 1968. Eram vistos faixas em homenagem aos heróis do povo que tombaram lutando contra o regime militar fascista.
Manifestação de SP tomou as ruas no último sábado, 26/06. Foto: Banco de Dados AND
O Comitê de Apoio de São Paulo esteve presente e realizou a brigada de divulgação do AND distribuindo centenas de exemplares do jornal.
O ato foi organizado principalmente por movimentos populares e organizações antifascistas, em resposta ao imobilismo proposto pelas direções oportunistas. A data escolhida por esses últimos havia sido, então, 24 de julho.
Cartaz contra Bolsonaro. Foto: Banco de Dados AND.
Novas manifestações são previstas para o próximo dia 03 de julho.