O Estado genocida de Israel deve ser condenado

A 7 de outubro, a Resistência Nacional da Palestina lançou o seu maior ataque em 50 anos à ocupação criminosa, ilegal e genocida do Estado sionista de Israel.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro sionista de Israel. Foto: AP

O Estado genocida de Israel deve ser condenado

A 7 de outubro, a Resistência Nacional da Palestina lançou o seu maior ataque em 50 anos à ocupação criminosa, ilegal e genocida do Estado sionista de Israel.

A 7 de outubro, a Resistência Nacional da Palestina lançou o seu maior ataque em 50 anos à ocupação criminosa, ilegal e genocida do Estado sionista de Israel. Intitulada “Tempestade al-Aqsa”, a operação patriótica dos grupos resistentes palestinos foi coordenada nacionalmente, atingindo cerca de 22 cidades israelenses a partir de diversos pontos da fronteira. Cinco mil foguetes e mísseis foram lançados, segundo o Hamas (principal organização resistente), e cerca de cem combatentes foram mobilizados nos primeiros momentos do ataque. Desprevenido, coube ao Estado sionista de Israel gruir ameaças de aprofundar o genocídio do povo palestino.

Todo o monopólio dos meios de comunicação a nível global se levanta em uma santa aliança para justificar e benzificar o genocídio perpetrado, ao longo dos últimos 70 anos, pelo sionismo, e soam os tambores para um novo e maior impulso no mesmo. Sentindo-se encorajado, Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, afirmou que “nós estamos combatendo contra animais humanos e estamos agindo em conformidade com esse contexto”, e ordenou o fim do fornecimento de água, energia elétrica e mantimentos a Gaza. Gallant, deste modo, hoje veste os trajes de Hitler, que referia-se aos judeus deste mesmo modo: “todo judeu é e será sempre o parasita típico, um bicho”. O sionista veste-se de nazista; a guerra de Israel contra a Palestina é o holocausto moderno. “Palestina é Auschwitz”, como dissera José Saramago.

Apesar do show midiático, os fatos são os fatos, e os culpados não podem ser convertidos em vítimas. Quem não se recorda do Massacre de Sabra e Shatila, em 1982, quando tropas sionistas cercaram aqueles campos de refugiados e permitiram que milícias fascistas libanesas – aliadas de Israel – executassem, a sangue frio, um número estimado em 3.500 civis palestinos? Quem se esqueceu do Massacre de Jenin, em 2002, quando o Exército sionista executou dezenas de civis na Cisjordânia? E da “operação militar” sionista, entre julho e agosto de 2014, que ceifou a vida de mais de 2.100 civis palestinos na Faixa de Gaza? Afinal, quem é terrorista? A força invasora e ocupante, que executa civis para roubar-lhes as terras, financiada pelo imperialismo ianque; ou a Resistência Nacional que reage ao genocídio com armas nas mãos? 

Embora grite como besta ferida, o sionismo não pode mais do que bombardear Gaza – entrecortada por profundos túneis – e ameaçar. Nas próximas horas, o genocida Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro de Israel) enviará para a Faixa de Gaza as suas tropas de infantaria, as quais terão de combater as forças da Resistência Nacional em território desconhecido. A Resistência poderá atuar com iniciativa e superioridade, utilizando-se das táticas guerrilheiras comumente usadas pelas forças resistentes. Ao contrário do que pensa, Israel enfrentará sérias dores de cabeça. É urgente lançar um grito de apoio à causa palestina, deste heróico e intrépido povo.

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