Ex-funcionários do grupo Smar ocuparam um barracão da empresa no dia 18 de janeiro em Sertãozinho, São Paulo, em protesto contra o atraso no pagamento de acertos trabalhistas.
Os manifestantes exigem a venda do espaço avaliado em R$ 12,5 milhões para quitar parte das dívidas com os diretores que deixaram a fábrica, que teve a falência decretada em 2017.
O presidente administrativo da empresa, Edmundo Rocha Gorini, foi preso em 2014 por chefiar um esquema de sonegação de impostos que ultrapassava a quantia de 1 bilhão de reais. Ainda no ano anterior, a Smar já devia R$ 24 milhões com ações trabalhistas, além de responder por quase 100 processos de mesmo teor.
Segundo os ex-funcionários, que se revezam no local, a ocupação no barracão será mantida até que a venda do espaço seja concluída. Os operários aguardam a venda do barracão desde 2013, dado como garantia de que os direitos trabalhistas seriam quitados.