Banco Central do Brasil
“Não pode dar um cavalo de pau na política econômica”, disse Luiz Inácio. Com o aumento da taxa de juros, empréstimos pessoais, financiamentos imobiliários e compras de veículos ficam mais caros. É um problema grave para as 73 milhões de pessoas endividadas no País, segundo dados do Serasa de dezembro de 2024.
Alta do dólar funciona como tática do mercado financeiro de desvalorizar o real para pressionar o governo de Luiz Inácio a aprofundar a política de austeridade fiscal já aplicada. Luiz Inácio e sua equipe econômica e a turma do Banco Central atuam como bons mordomos do imperialismo.
Inflação foi puxada por alimentos e energia. Energia elétrica está com bandeira vermelha imposta pela Aneel, reflexo de sistema energético desintegrado e precário. A carne subiu 5,81% mas teve exportação recorde em outubro, com mais de 300 mil toneladas vendidas para imperialistas.
A manutenção da taxa de juros em patamares elevados é quase sempre um recurso que os bancos centrais de países coloniais e semicoloniais, como o Brasil, utilizam para atrair capital estrangeiro e aumentar as reservas de dólar – mantendo assim o velho esquema da agiotagem internacional, como era chamado pelo economista democrata Adriano Benayon.
O BC anunciou no dia 20/09 a singela redução de 0,5% na taxa (Selic), que caiu para 12,75%. Com a mudança, o Brasil continua a ocupar o 2° lugar no ranking de países com maiores juros reais. Além disso, não é garantido que a taxa se mantenha.