Invasão Zero
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Quilombolas do Quilombo Baú denunciam ameaças desde abril. Tiros foram disparados contra o acampamento cinco dias depois de uma reunião com o MPF, Incra e outras entidades.
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Em suma, conciliar com o bolsonarismo na luta de classes é a segunda forma de anistiá-lo, de fato, e neste crime tomam parte todos os oportunistas, inclusive o governo federal.
Hoje, os pobres do campo têm um movimento camponês revolucionário munido de uma estratégia, de um programa revolucionário de natureza proletária para transformar o campo e das formas de luta que lhes permitem vencer e triunfar, ainda que numa luta prolongada e a despeito do enorme desequilíbrio de forças; e que essa organização está, crescentemente, dando direção revolucionária na luta pela terra, quer seja direta, quer seja indiretamente
Acostumados a realizar ataques arbitrários e ilegais como o que resultou no brutal assassinato da Nega Pataxó na Bahia e tantos outros episódios infames de violência contra os povos em luta pela terra no Brasil, essa foi, entretanto, a primeira vez que eles foram escorraçados e colocados para fora pera ira do povo, e saíram com o saldo de 5 feridos, sendo um deles o presidente do movimento em Pernambuco, José Antônio Fonseca de Mello, que foi baleado no confronto. 
"Nós camponeses somos os palestinos do Brasil e lutamos contra um inimigo armado até os dentes; mas assim como o Povo Palestino, nossa luta é justa e venceremos inevitavelmente! Há exatos 75 anos, o povo chinês, em mais de 27 anos de guerra popular prolongada, derrotou três grandes inimigos que pesavam sobre o povo e a nação chinesa: o imperialismo, o capitalismo burocrático e o latifúndio feudal e semifeudal. Do mesmo modo, o povo palestino e o povo brasileiro, assegurarão a sua completa libertação, mesmo que a luta cobre muito tempo para se cumprir, nossa causa triunfará inevitavelmente!", declara a LCP
camponeses resistem ao ataque latifundiário. Comitê de apoio de Pernambuco
Esta conflagração armada hoje encontra-se indesligavelmente vinculada de modo completo com o movimento revolucionário proletário, como nunca estivera antes na história do País. É aqui onde pode nascer, e onde nascerá, o Poder Popular, a Nova Democracia, que hoje, mais do que nunca, emana das massas camponesas armadas que se educam nos combates, verdadeiramente revolucionários, às hordas bolsonaristas, sob direção do proletariado.
Camponeses relatam que vídeo foi gravado por José Antônio Fonseca de Melo, líder do grupo paramilitar "Invasão Zero" em Pernambuco, que acabou baleado no final do confronto.
A consigna de “Viva a Revolução Agrária! Morte ao Latifúndio!”, como foi defendida em Jaqueira e em São Paulo no mesmo fim de semana, é o único caminho para o povo brasileiro avançar a luta revolucionária até a conquista da Nova Democracia. Morte às milícias e hordas paramilitares bolsonaristas! Viva a luta revolucionária!