No dia 24 de março, apoiadores do jornal A Nova Democracia (AND) foram até uma das gigantescas filas de vacinação contra a Covid-19 em Belém, capital do estado do Pará. Os ativistas realizaram uma brigada de distribuição do jornal e fizeram uma agitação com denúncias dos crimes do governo Bolsonaro/generais contra o povo brasileiro.
Os apoiadores conversaram com a massa e ouviram suas reclamações, demandas e denúncias, fazendo assim o papel da imprensa popular e democrática. Denunciaram também a condição semicolonial e semifeudal do país, a desindustrialização e a falta de investimento em ciência e tecnologia, que fez com que o Brasil ficasse dependente de vacinas de outros países.
Os brigadistas do AND, falaram sobre a necessidade de uma grande revolução em nosso país, para torná-lo finalmente livre, democrático e soberano. Os ativistas também fizeram uma explicação sobre a Revolução de Nova Democracia e responderam perguntas e questionamentos dos ouvintes sobre o tema.
Entre as falas proferidas, vários, trabalhadores e trabalhadoras argumentaram que Bolsonaro é um genocida, por conta de sua conduta de descaso perante a situação da Covid-19 no Brasil. Ao serem vacinados, trabalhadores ironizaram o fato de que “não viraram jacaré”, em alusão a uma fala do presidente da república sobre possíveis efeitos colaterais da vacina.
Um professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) interviu em favor dos brigadistas, o docente disse que nosso país não é soberano e que o sistema econômico capitalista precisa ser superado. O professor adquiriu um exemplar do jornal e doou voluntariamente a quantia de R$ 30 reais para a imprensa popular, pois afirmou que já conhecia o trabalho do AND através da internet.
Os ativistas também conversaram com profissionais de saúde, que contaram estar extremamente extenuados e indignados com o trabalhador por conta da má administração do Ministério da Saúde e do governo militar reacionário.
Foram vendidos sete exemplares para pessoas que estavam na fila de vacinação e quatro para profissionais de saúde que se interessaram pela linha do jornal, totalizando 11 jornais vendidos. Os mais interessados deram os seus contatos e se dispuseram a conhecer melhor e contribuir com o trabalho da imprensa popular e democrática.
Fila de vacinação em Belém. Foto: Tatiane Lobato