O processo de instrução do caso da chacina de Pau D’arco começou no dia 2 de abril. Serão mais três semanas de audiências, abertas ao público, no salão do Júri do Fórum do município de Redenção, Pará.
Segundo o Ministério Público do Estado, na primeira semana serão ouvidas 16 testemunhas, entre elas, sete sobreviventes que permanecem no programa de proteção a testemunhas.
Na segunda semana, irão depor as testemunhas de defesa e, na terceira, os 17 policiais responsáveis pelas execuções dos camponeses.
Conforme noticiado pelo AND em outubro último, 13 dos policiais responsáveis pela Chacina de Pau D’Arco foram soltos pelo judiciário do velho Estado. Os policiais estavam presos desde agosto por decisão do juiz da vara criminal de redenção, Haroldo Silva da Fonseca. Até então o judiciário havia negado o pedido do Ministério Público do estado de prorrogação das prisões com a alegação de que não havia necessidade de manter os policiais presos.
Dr. Felipe Nicolau (Presidente da ABRAPO), Pelé (liderança camponesa) e Sterfa (esposa de um dos camponeses assassinados na Chacina de Pau D’Arco) durante exibição de documentário sobre chacina