Três pistoleiros a soldo do latifúndio foram presos por porte ilegal de arma de fogo, no dia 2 de março, no município de Redenção, no sudeste do Pará. Eles foram implicados na investigação que apura o assassinato de um camponês na fazenda Santa Lúcia, em março de 2018.
Com os pistoleiros estava um arsenal com quatro armas de fogo e munições. Uma nota publicada pelo monopólio de imprensa afirma que vários outros pistoleiros, além dos latifundiários envolvidos com o grupo estão foragidos.
A frequente brutalidade do que são comumente chamado de “empresas de segurança” no campo, mais que nada são além de grupos de assassinos à serviço do latifúndio, tem chamado a atenção até mesmo dos setores reacionários do velho Estado, querendo contratá-los e centraliza-los.
Até mesmo o monopólio de imprensa admite que, “de acordo com a Polícia, os homens fazem parte de uma associação criminosa que vendia serviços ilegais de segurança a fazendeiros da região que tinham a propriedade ocupada ou invadida”.