O motim na Casa de Custódia de Curitiba, em que quatro agentes penitenciários são feitos de refém, chegou ao seu terceiro dia nesta terça-feira, 3 de julho.
Um quinto agente também chegou a ser rendido, mas foi liberado ainda na noite de domingo. Outro conseguiu fugir após se esconder.
No presídio ficam cerca de 600 presos, dos quais, de acordo com o palpite subestimado da Polícia Militar (PM), 172 participam da rebelião.
Os presidiários exigem a transferência de alguns presos, pois a Casa de Custódia também enfrenta o problema de superlotação, e as brigas entre facções rivais vêm comprometendo a segurança de muitos detentos.
Em entrevista ao monopólio da imprensa, o capitão da PM afirmou em tom cínico que “umas das táticas de negociação é tirar o conforto dos presos”, se referindo ao corte de luz e água da prisão, e ignorando que a realidade das prisões brasileiras são as condições desumanas de estrutura.