Palestina: Ataques a bomba em Israel dão resposta a crimes da ocupação sionista

Imagem em destaque: Ônibus alvejado por combatentes da Resistência Nacional Palestina. Foto: Mostafa Alkharouf/Anadolu

Palestina: Ataques a bomba em Israel dão resposta a crimes da ocupação sionista

Combatentes da Resistência Nacional Palestina realizaram dois ataques a bomba em Israel no dia 23 de novembro, deixando 2 mortos e 14 feridos. O ataque ocorreu em meio a um crescimento da ofensiva palestina contra a ocupação sionista nos territórios palestinos. Nenhum grupo da Resistência Nacional assumiu autoria pelo ataque, mas a Jihad Islâmica Palestina (JIP) classificou a ação como “uma resposta natural aos crimes da ocupação”.

O primeiro explosivo, alocado dentro de uma mala com pregos e objetos metálicos e acionado por um telefone móvel, explodiu em torno das 07h05 do horário local em uma parada de ônibus na saída da cidade de Jerusalém. No momento da explosão, uma pessoa foi morta e 12 foram gravemente feridas. Trinta minutos depois, a segunda explosão ocorreu em outra entrada da cidade, ferindo mais três pessoas. Desesperados com o ataque, os sionistas do Estado de Israel mobilizaram mais de cinco mil tropas para fiscalizar outros pontos de ônibus da cidade, interrompendo parcialmente o trânsito na principal via de Jerusalém e fechando completamente dois cruzamentos que levam à Cisjordânia ocupada. Quatro dias depois da explosão, um dos feridos que havia sido hospitalizado morreu.

A detonação de explosivos em território israelense, muito comum durante o período da segunda intifada (2000-2005), não ocorria há pelo menos seis anos. O acontecimento foi saudado por diversos grupos palestinos que integram a Resistência Nacional. A JIP afirmou que “os palestinos continuarão a se levantar na defesa dos seus direitos” e “a resistência continuará até a ocupação deixar todo o território palestino”.

O ataque a bomba em Israel ocorreu menos de uma semana após um ataque a faca realizado por um palestino contra israelenses na Cisjordânia, território palestino atualmente ocupado por tropas sionistas do Estado de Israel. Ambos os ataques fazem parte do atual cenário em que a Resistência Nacional Palestina tem aumentado o número de suas ações e elevado cada vez mais seus métodos de resistência contra as cotidianas operações sionistas do Estado de Israel, que fizeram de 2022 o ano com mais mortes de palestinos desde 2008. 

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