Um jovem palestino de 17 anos foi assassinado durante um protesto em território próximo de Ramalá, na Cisjordânia ocupada, no dia 4 de janeiro.
O jovem, identificado como Musab Firas Tamimi, era residente da aldeia de Deir Neizam, norte de Ramalá. Ele é o décimo quarto palestino morto desde a decisão do imperialismo ianque sobre a capital de Israel em Jerusalém.
Palestinos carregam o corpo de Musab Firas Tamimi, 17, durante seu funeral no vilarejo de Deir Neizam, norte de Ramalá
INVASÃO A ACAMPAMENTO É RECHAÇADA
No mesmo dia, jovens palestinos atacaram militares sionistas durante uma violenta invasão destes ao campo de refugiados de Al-Dahicha, ao sul de Belém.
Os soldados do Estado sionista entraram atirando com munições letais, ferindo sete palestinos. Outros três foram feridos por balas de metal revestidas com borracha.
Os jovens feridos foram transferidos para o hospital de Beit Jala, próximo de Belém. Não há informações sobre o estado de saúde. Além dos jovens, um palestino de 34 anos foi detido em sua casa e levado preso.
A operação faz parte do modus operandi dos sionistas. Sob justificativa de operações de busca e apreensão, as forças militares invadem os campos e territórios palestinos espalhando terror. Em geral, o objetivo é impulsionar o abandono das terras pelas famílias ali residentes.