Nos dias 27 e 28 de janeiro, sete israelenses foram mortos e 12 ficaram feridos como resultado de dois ataques feitos pela Resistência Nacional Palestina em Jerusalém Oriental, região anexada e ocupada por Israel. Os ataques ocorreram após o assassinato de dez palestinos no dia 25/01 por tropas sionistas do Estado de Israel na cidade de Jenin, na Palestina. A Jihad Islâmica Palestina (JIP) e o Hamas, grupos da Resistência Nacional Palestina, saudaram os ataques.
O primeiro ataque ocorreu em torno de 20h15 do dia 27/01, quando um palestino de 21 anos estacionou seu carro próximo a uma sinagoga de Jerusalém Oriental e alvejou 17 pessoas com tiros de armas de fogo. Sete pessoas morreram na hora e outras dez ficaram feridas. O combatente da Resistência Nacional tentou fugir após o ataque, mas foi perseguido e morto por tropas sionistas das Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês).
Menos de 24 horas depois, na manhã do dia 28/01, foi realizado o segundo assalto. Desta vez, um palestino de 13 anos disparou com uma pistola contra um grupo de cinco pessoas. Dois israelenses ficaram feridos e nenhum foi morto. O jovem foi alvejado na sequência por israelenses transeuntes, que abriram fogo contra o combatente e o subjugaram até a chegada das tropas sionistas da IDF. Atualmente, o palestino se encontra sob custódia em um hospital israelense.
As ações em Jerusalém Oriental foram celebradas por grupos da Resistência Nacional, como o Hamas e a JIP. Hazem Qassem, porta-voz do Hamas, afirmou que “essa operação [o tiroteio em Jerusalém Oriental] é uma resposta ao crime conduzido pela ocupação em Jenin e uma resposta natural às ações criminosas da ocupação”. Apesar disso, nenhum dos dois grupos reivindicou autoria das operações.
Os recentes ataques em Jerusalém Oriental ocorrem em um contexto de robustecimento da Resistência Nacional Palestina frente à escalada da agressão sionista de Israel. Em 2022, a agressão sionista que deixou 225 palestinos mortos foi respondida com o crescimento de grupos armados em território palestino, lançamentos de mísseis, ataques a bomba e ataques a faca.
Agora, com a continuação das operações sionistas em Israel ao longo de 2023 (somente em janeiro, 35 palestinos foram mortos por militares israelenses), e sobretudo após o massacre de Jenin, a Resistência Nacional Palestina segue a afirmar por meio de declarações e ações que seguirá na elevação de sua luta. Somente nos últimos quatro dias já foram realizados bloqueios de vias, protestos de rua, ataques com mísseis e tiroteios contra a agressão sionista do Estado de Israel.