Jihad Islâmica da Palestina atirou mais de cem mísseis aos agressores sionistas. Foto: AP/Hatem Moussa
A Jihad Islâmica da Palestina (JIP), grupo de resistência nacional palestino, lançou mais de 900 mísseis na direção de Israel como resposta aos ataques feitos pelo Estado fascista israelense nos dias 5, 6 e 7 de agosto. Os mísseis e bombardeios aéreos promovidos por Israel fascista assassinaram ao menos 44 palestinos, inclusive crianças, e deixaram centenas de feridos e casas destruídas. Os ataques feitos por Israel fazem parte da “Operação Amanhecer”, desencadeada no dia 05/08 como forma de manter a ocupação militar colonial da Palestina sob o falso pretexto de combate a grupos terroristas.
Nove pessoas, incluindo uma menina de cinco anos e Tayseer al Jabari, um comandante da JIP, foram assassinadas nos primeiros ataques realizados por Israel fascista. Os primeiros bombardeios aéreos ocorreram no dia 05/08. A JIP respondeu o terrorismo sionista com o disparo de mais de cem mísseis na direção de cidades israelenses, no que chamou de “resposta inicial” ao Estado sionista de Israel.
Os ataques realizados por Israel fascista continuaram no dia seguinte, quando mais bombardeios ocorreram. Mais de 650 casas foram destruídas, 15 pessoas foram assassinadas e 125 ficaram feridas. Campos de refugiados também foram alvejados pelos bombardeios de Israel. Uma incursão realizada por militares israelenses em Jabalia, norte de Gaza, deixou cinco mortos, dentre eles três crianças. Khaled Mansour, outro comandante da JIP, foi assassinado durante um bombardeio na cidade de Rafah. Os combatentes palestinos atiraram novas ondas de centenas de mísseis em direção a Israel durante o sábado.
Foguetes arremessados pela PIJ em direção à Israel. Foto: AP/Fatima Shbair
Novos ataques foram realizados no domingo, dia que a contagem de mortos atingiu 44. Novamente, a JIP respondeu aos ataques perpetrados pelos sionistas com o uso de foguetes e morteiros. O grupo atingiu as cidades de Beersheba e Jerusalém, tendo atingido o Conselho Regional de Eshkol e uma estação de trem que não funcionava há alguns dias. Até a tarde de domingo, em torno de 935 foguetes haviam sido arremessados pela JIP em direção à Israel.
No mesmo dia, a JIP e o Estado de Israel acordaram um cessar-fogo em torno de 23h30 do horário local. Minutos depois do cessar-fogo, contudo, Israel fascista desrespeitou o acordo realizado e enviou mais uma onda de bombardeios ao território palestino.
O Estado fascista de Israel declarou que o principal alvo da “Operação Amanhecer” era a JIP, não tendo visado outros grupos armados da Palestina durante os ataques. Enquanto a JIP teve dois comandantes assassinados e em torno de 20 combatentes presos, nenhuma base do grupo Hamas, maior expoente da resistência nacional palestina, foi alvejada. Os sionistas buscam assim combater os diferentes grupos da resistência nacional palestina, como a JIP e o Hamas, de maneira separada, temerosa que esses grupos componham uma frente única de libertação capaz de impor derrotas ainda mais duras aos invasores.