Camponeses protestam contra despejo violento em Zavala Cué. Foto: Reprodução
Camponeses paraguaios se manifestaram no dia 29 de junho em frente ao ministério do interior, na capital, Assunção, para rechaçar o recentes despejo violento de camponeses em Zavala Cué. O protesto também exigiu a liberdade dos presos políticos e também a revogação da Lei Riera-Zavala, que aumenta a pena para “invasões de propriedade privada”.
Exigindo terra a quem nela vive e trabalha, os camponeses marcharam para bloquear a Rua Chile, quando foram reprimidos pela Polícia Nacional paraguaia. A Polícia não conseguiu impedir o bloqueio da rua.
#DelPy | DESALOJO | ⭕
?Así fue el operativo de desalojo ayer en el distrito de Tembiaporã en el inmueble conocido como ex Zavala Cue.
?450 policías desalojaron a 100 personas.
⚠️10 personas quedaron detenidas.pic.twitter.com/FEConUFBYb
— DELPY ?? (@delpynews) June 29, 2022
Despejo violento em Zavala Cué
No dia 28/06, camponeses resistiram bravamente a um despejo realizado em um latifúndio monocultor de soja por mais de 500 policiais e forças especiais fortemente armados a pé, montados a cavalo. A operação contou ainda com um helicóptero e os policiais reprimiram de maneira brutal não apenas os camponeses que naquela terra se encontravam, mas contra camponeses de toda a região do distrito de Tembiaporã, em Caaguazú.
Desalojo de Labriegos en Zavala cue #Paraguay. Si algun amigo de Py tiene mas info sobre esto… estan reprimiendo a favor de los oligarcas sojeros pic.twitter.com/0PYRz4oVgQ
— Animalin Suelto ?️ (@MaSSiMoTalaDro) June 30, 2022
Como resultado da operação de guerra, há vários camponeses feridos e espancados e dez detidos pela polícia, sendo nove mulheres. Além das torturas e espancamentos, os poucos pertences dos camponeses foram roubados pela polícia.