Segundo denúncia feita ao comitê do Jornal A Nova Democracia, em João Pessoa, por uma camponesa do assentamento Margarida Maria Alves, a liderança da área, Cláudia Alves, teve sua casa arbitrariamente revirada por policiais do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no dia 30 de novembro.
A diligência, parte da operação “Hemera” ocorreu uma semana após o despejo das famílias do assentamento Margarida Maria Alves. O despejo destruiu as casas, produção e outros bens das cerca de 80 famílias que viviam e produziam na área há mais de 5 anos.
A operação Hemera, no contexto em que está inserida, após o despejo, no que diz respeito a Cláudia Alves é, para dizer ao mínimo, suspeita, e aumenta o nível de criminalização e repressão contra os camponeses em luta pela terra no estado. O Comitê de AND seguirá apurando, caso haja novas informações ou mesmo uma acusação formal contra ela.