PB: Estudantes de Odontologia denunciam a precarização do curso da UFPB

Na última quinta-feira (13/3), estudantes levantaram cartazes e cantaram palavras de ordem denunciando o descaso com o curso em frente à Reitoria. O descaso vem se perdurando há mais de 6 anos, período no qual os dois governos de turno fizeram cortes na educação.
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PB: Estudantes de Odontologia denunciam a precarização do curso da UFPB

Na última quinta-feira (13/3), estudantes levantaram cartazes e cantaram palavras de ordem denunciando o descaso com o curso em frente à Reitoria. O descaso vem se perdurando há mais de 6 anos, período no qual os dois governos de turno fizeram cortes na educação.

Na última quinta-feira (13/3), estudantes do curso de odontologia da UFPB fizeram uma manifestação em frente à Reitoria. Os estudantes levaram cartazes e entoaram palavras de ordem denunciando o descaso com o curso e o possível encerramento das atividades do mesmo. No dia seguinte (14/2), o centro acadêmico de odontologia postou um vídeo da manifestação, detalhando a situação como um todo e destacando que sofrem com a precariedade do curso há mais de 6 anos.

Foi mostrada no vídeo a situação da clínica-escola, que serve para prática formativa dos estudantes, mas também faz o atendimento de 120 pessoas por semana, atendendo gratuitamente muitas pessoas que necessitam deste serviço. Só no ano de 2025, até o dia 14 de fevereiro, o compressor que serve para o funcionamento das canetas quebrou 3 vezes, cadeiras odontológicas estão jogadas pelos corredores do CCS, e a autoclave utilizada para esterilização dos instrumentos de atendimento se encontrava quebrada. Os estudantes também destacaram a insalubridade para os servidores técnicos, pois alguns desses equipamentos têm riscos de explosão. Mesmo em uma universidade federal, foi denunciado pelos estudantes que cada aluno gasta cerca de 20 mil reais durante a graduação, apenas para a aquisição de materiais indispensáveis.

A Reitoria ainda anunciou, no dia 12 de março, alguns equipamentos que servirão de alguma maneira para a continuidade dos atendimentos, contudo, não foram saciadas todas as reivindicações dos estudantes do curso, e a demora do cumprimento das reivindicações foi tratada como complexidade dos procedimentos administrativos. O período de precarização do curso bate quase que exatamente com os 4 anos do governo de Jair Bolsonaro (PL) e 2 anos do governo de Luiz Inácio (PT). O de Jair Bolsonaro foi o que mais cortou da educação, até agora, e no caso de Luiz Inácio, foram cortes em sua maioria para o cumprimento do Arcabouço Fiscal, que na prática é um “Novo” Teto de Gastos, amarra posta pelo próprio governo.

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