PB: Moradores enfrentam condições precárias de habitação no bairro de Novo Bodocongó

O comitê local de apoio ao AND visitou o Bairro do Novo Bodocongó, no dia 15 de Outubro de 2024. Na ocasião, moradores relataram que a região, povoada há mais de 40 anos, não há ainda a implementação de projetos de urbanização que garantam a infraestrutura básica para que haja habitação em condições dignas.
Foto: Reprodução

PB: Moradores enfrentam condições precárias de habitação no bairro de Novo Bodocongó

O comitê local de apoio ao AND visitou o Bairro do Novo Bodocongó, no dia 15 de Outubro de 2024. Na ocasião, moradores relataram que a região, povoada há mais de 40 anos, não há ainda a implementação de projetos de urbanização que garantam a infraestrutura básica para que haja habitação em condições dignas.

Os moradores do Novo Bodocongó, na zona oeste de Campina Grande, enfrentam dificuldades para acessar direitos básicos: as casas não têm água potável nem saneamento, faltam transportes públicos, e as escolas e postos de saúde ficam distantes.

Diante da falta de ação do Poder Público local, que adia soluções e só mostra interesse antes das eleições, dezenas de famílias organizam uma reivindicação formal à prefeitura de Campina Grande. Mas acordam protesto por descrença nas ações da prefeitura.

O comitê local de apoio ao AND visitou o Bairro do Novo Bodocongó no dia 15 de Outubro. Na ocasião, os moradores relataram que a região, povoada há mais de 40 anos, não há ainda a implementação de projetos de urbanização que garantam a infraestrutura básica para que haja habitação em condições dignas.

Lilian, 36 anos, dona de casa, gestante e mãe de 11 filhos, relata que a falta de transporte público impossibilita o acompanhamento adequado de seu pré-natal de alto risco, devido ao diagnóstico de pré-eclâmpsia (condição médica associada a um maior risco de prematuridade e morte pré-natal) , já que precisa caminhar durante quase 30 minutos em um trajeto de terra para a parada de ônibus mais próximo. Ainda, denuncia que seus filhos, por não terem opção de escola próxima e por não receberem auxílio no transporte, realizam um trajeto de quase 2 horas de caminhada diária para assistirem suas aulas.

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Ainda, outros moradores compartilham que já perderam suas casas durante o período de chuvas devido a enchentes de um córrego próximo, havendo nenhuma solução, senão reconstruir por conta própria. E mesmo durante a estiagem, pela falta de saneamento básico, as ruas permanecem sujas e alagadas.

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Os moradores organizam um abaixo-assinado, que até o momento da visita já contava com quase 200 assinaturas, para tentar reivindicar formalmente melhorias básicas para o bairro. O comitê de apoio ao AND seguirá acompanhando o caso.

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