Pelo menos 8 mil prestadores de serviço foram exonerados no dia 29 de setembro após a divulgação do Fundo de Participação do Município (FPM). A divulgação do FPM informou que, na Paraíba, houve uma redistribuição dessa verba devido a redução de população de alguns municípios, sendo Campina Grande uma das cidades afetadas negativamente por essa manobra.
Com essa notícia, o prefeito Bruno Cunha (PSD), classificado hoje como um dos piores que a cidade já teve, decidiu selar o mês de setembro com a desastrosa decisão da exoneração em massa. Para piorar a situação, a ação foi tomada repentinamente numa sexta à noite, sem nenhum aviso prévio.
Para tentar limpar a sua imagem, ainda mais num ano véspera de eleição, o prefeito fez uma coletiva na tentativa de se explicar e se orgulhou de dizer que reduziu uma parte de seu salário. Em tom quase sarcástico, o prefeito afirmou que cortou 20% do seu próprio salário, sob o discurso demagógico de “cortar na própria carne”. A afirmação só pôde soar como uma piada de mal gosto para o povo afetado pelas demissões.
O ato demonstra não só desorganização, mas principalmente uma falta de compromisso com o povo por parte dos reacionários, assim como é típico dos oportunistas e mantenedores da velha ordem. A população, através das redes sociais, repudia o ato e demonstra grande insatisfação e revolta.