Em Recife, estado de Pernambuco, ativistas fazem agitação exigindo “Vacina Para o Povo Já”. Foto: Banco de Dados AND
No dia 9 de junho, o Coletivo Mangue Vermelho (CMV) realizou uma agitação no centro de Recife, capital do estado de Pernambuco, sob a consigna “Vacina para o povo já!”. Na ocasião, foram distribuídos panfletos denunciando a velha ordem putrefata e exigindo a imediata vacinação para o povo.
Os ativistas denunciaram o genocídio em marcha promovido pelo governo militar de Bolsonaro/generais, a falta e demora na vacinação e a campanha de perseguição e criminalização de camponeses e a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), no estado de Rondônia.
Durante o ato, os ativistas do CMV receberam muito apoio dos trabalhadores que passavam pelo local, com vários dizendo palavras de repúdio aos governos federal e estadual, tirando foto da faixa levada pelo coletivo, e saudando os ativistas. Em um gesto de apoio e solidariedade, um trabalhador se ofereceu para segurar a faixa com os dizeres “Vacina Para o Povo Já” . O trabalhador segurou a faixa até o final do ato e disse: “Estou fazendo a minha parte!”, esta atitude permitiu que mais um companheiro participasse da panfletagem.
A panfletagem seguiu com uma efusiva participação das massas. Muitos relatos pessoais, em tom de denúncia, foram contados aos ativistas. Dentre os relatos, o de uma senhora que perdeu sua filha para a Covid-19 e, não bastando tamanho infortúnio, sua outra filha encontra-se na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Ela conta ainda que o que aconteceu com a sua filha foi um assassinato, pois já existe a vacina, mas o povo não está sendo vacinado. Seguiu na sua denúncia conclamando pela combatividade do povo, em sua palavras: “Não podemos ficar calados diante dessa situação”.
Ativistas distribuíram panfletos aos trabalhadores que passavam pelo local. Foto: Banco de Dados AND