Na manhã de ontem (05), camponeses de Barro Branco rechaçaram nova tentativa de intimidação pelos pistoleiros de Guilherme Maranhão, que além de circular ostensivamente nos arredores do Acampamento Menino Jonatas, têm rendido moradores à mão armada e ameaçado de represálias caso não abandonem a luta contra o grileiro e sua tentativa de expulsar os posseiros da área.
Desta vez, abordaram um morador exatamente ao lado da escola municipal onde a PM está acampada, supostamente para garantir a segurança dos moradores. Se sentindo muito confortáveis, mesmo na frente da polícia, os pistoleiros chegaram a roubar a lanterna do camponês.
Nesse momento, os camponeses estavam reunidos no Acampamento Menino Jonatas para realizar trabalhos de recuperação das cercas que o gado da Agropecuária Mata Sul tem frequentemente destruído para entrar no roçado dos camponeses e comer suas lavouras. Ao tomar conhecimento, os camponeses se organizaram para expulsar os pistoleiros da comunidade, mas quando chegavam ao local, os pistoleiros fugiram rapidamente.
Revoltados com a cumplicidade da polícia, que assistiu passivamente a toda a atuação dos pistoleiros, os camponeses realizaram um protesto em frente à escola da comunidade e exigiram que a PM se retirasse do local, além de punição para os pistoleiros de Guilherme Maranhão.
Segundo os camponeses, os policiais que ocupavam a escola disseram que nada poderia ser feito e que os próprios posseiros deveriam deter o carro dos pistoleiros quando este passasse novamente por ali. Com a chegada de reforços, os policiais chegaram a apontar um fuzil para ameaçar de prisão a um dos manifestantes.
