Panfletagem e agitação organizadas pelo Comitê Sanitário de Defesa Popular de Petrolina. Foto: Comitê Sanitário de Defesa Popular de Petrolina
O Comitê Sanitário de Defesa Popular de Petrolina realizou uma grande panfletagem e agitação nas intermináveis filas de três agências da Caixa Econômica nas cidades de Petrolina, Sertão Pernambucano, e em Juazeiro, na Bahia. Durante a atividade, realizada no dia 9 de maio, os ativistas denunciaram a situação na qual o velho Estado tem lançado os trabalhadores que precisam resolver problemas para receber o auxílio “emergencial”.
Uma parte do Comitê se concentrou em promover a agitação com apoio do megafone denunciando o cenário de total descaso e humilhação que o governo de Bolsonaro e dos generais tem submetido o povo com as grandes aglomerações das filas da Caixa que obriga os trabalhadores a vulneráveis condições propícias à contaminação do vírus, além do total sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS) que empurra milhares de pessoas à morte sem a devida assistência médica.
Outra parte dos membros do Comitê distribuíram edições do jornal A Nova Democracia e panfletos apontando a necessidade de organização e luta popular frente a crise econômica impulsionada pela crise sanitária.
Os ativistas também se utilizaram da cultura popular como forma de agitação, elaborando e recitando um cordel de denúncia sobre a atual situação do país. A poesia relatou as mazelas a que são submetidas as massas, apontando como único caminho possível para a solução dos problemas do povo, a organização popular e a revolução. C
Como já é parte da prática do Comitê, os ativistas, visando a proteção contra a contaminação do Covid19, entregaram máscaras à população, confeccionadas a partir do trabalho em mutirão.
A população ouviu atentamente cada intervenção dos ativistas, expressando sua concordância às denúncias feitas. Animados com a atividade, muitas pessoas expressaram sua justa indignação frente as dificuldades enfrentadas nesse período de pandemia.
A panfletagem se encerrou com bastante vigor e a certeza de que os trabalhadores não irão ficar inertes diante dos reiterados ataques antipovo do governo dos generais e Bolsonaro.