Na tarde do dia 12 de Outubro, no engenho Barro Branco, a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e coletivos de estudantes antiimperialistas, atendendo ao chamado da Liga Anti-Imperialista (LAI), realizaram, junto aos camponeses, um ato em celebração à um ano do Dilúvio de Al-Aqsa, transcendental ação da Heróica Resistência Nacional Palestina que impôs e vem impondo sucessivas derrotas ao Estado Sionista de Israel e mobilizado milhões de massas no mundo inteiro em defesa do povo palestino e da justeza de sua luta de resistencia nacional
O ato foi realizado após uma vitoriosa assembleia dos camponeses de Barro Branco, que vem fortalecendo cada vez mais sua organização de luta após a feroz batalha de 28 de outubro, ocasião na qual impuseram uma contundente derrota para as hordas fascistas do latifúndio e “movimento Invasão Zero” em Pernambuco, que mesmo após terem mobilizado mais de 50 pistoleiros armados para atacar o povo de Barro Branco, foram derrotados pelos camponeses no campo de batalha e escorraçados para fora daquelas terras.
Assim, após a conclusão de sua assembleia, com os rostos cobertos e agitando suas bandeiras de luta, levantaram uma faixa escrita “A Palestina é Nosso País! Juntos Venceremos! Liga Anti-Imperialista (LAI)” enquanto entoavam canções da luta popular. Os ativistas queimaram as bandeiras ianques e sionistas, e agitaram contundentemente em defesa da resistência palestina e do internacionalismo proletário. Ecoaram consignas como “Fora de Gaza, Israel Fascista!”, “Juventude Libanesa e Palestina, sua Luta Contínua na América Latina!”, “Do Rio ao Mar, Palestina Livre Já!”.
Em uma fala, antes da queima das bandeiras, um dos ativistas declarou que “Com a operação Dilúvio de Al Aqsa, o povo palestino decidiu dar um basta ao domínio e opressão dos sionistas, que estão lá, roubando e invadindo as terras do povo palestino, que são os camponeses do Oriente Médio, assim como o campesinato brasileiro são os palestinos do Brasil. É da mesma forma que acontece em Barro Branco e o latifundiário forasteiro e ladrão de terra dos camponeses, que tenta impor pela força das armas a expulsão dos camponeses de suas terras, e tal como lá os palestinos tem se levantado e bradado seu grito de resistência, os camponeses do Brasil, que há 500 anos enfrentam uma guerra não declarada mas levada a cabo pelo latifúndio, pela grande burguesia e pelo Velho Estado, todos lacaios do imperialismo principalmente Ianque, também levantaram suas vozes e suas foices contra o monopólio feudal da terra, pela destruição do latifúndio e pela Revolução Agrária. É por isso que os camponeses, operários, estudantes de todo o mundo se colocam em solidariedade ao povo palestino, porque lá, o Estado Sionista e Terrorista de Israel, tal como os latifundiários do ‘movimento invasão zero’ são também bandidos armados, que invadem as terras daquele povo há mais de 70 anos, promovendo um verdadeiro genocídio contra aquelas massas, que apesar de toda a opressão jamais abaixaram as cabeças nem arredaram o pé na defesa de seu território…”
“Os palestinos mostram que qualquer resistência do povo será vitoriosa, e seguindo o exemplo deles, nós anunciamos desde aqui de Barro Branco que a Palestina resiste e que a Palestina triunfará! Eles estão ousando lutar, e vão vencer! O nosso brado é de guerra contra o mesmo inimigo, porque são todos ladrões de terra, são todos imperialistas, e é o mesmo Estado Sionista de Israel que fornece aparato militar e de inteligência utilizado para repressão da luta popular e que financiam latifundiários como Guilherme Maranhão para roubar nossas terras.”