No dia 26 de agosto, uma mulher foi espancada com socos e chutes por um grupo de policiais militares em Fortaleza, Pernambuco. O episódio ocorreu após a mulher tentar intervir em uma abordagem violenta dos policiais contra um homem, que estava sendo sufocado e carregado para a viatura policial.
Vídeos do momento mostram um homem erguido pelas pernas por um militar enquanto é sufocado por outro. A mulher avisa que o homem está sendo sufocado e tenta intervir na situação, quando então é alvejada por um chute de um dos policiais. Na sequência, o mesmo policial desfere uma sequência de socos contra a mulher.
Testemunhas que presenciaram e filmaram o crime gritaram em protesto contra os policiais, que ignoraram as reprimendas.
O caso se soma à lista extensa de casos de violência policial por todo o País. Abordagens policiais como essas não são frutos do “despreparo”, mas fazem parte das ações praticadas por militares reacionários através das quais buscam instaurar um terror constante do povo em relação aos policiais e outras tropas de repressão do Estado. Neste caso recente, os policiais buscam reprimir a tentativa de intervenção na abordagem a fim de coibir qualquer ímpeto de indignação ou rebelião contra os casos de arbitrariedade e terrorismo policial.