Oito policiais militares (PM) foram presos no dia 12 de julho por conformarem um grupo paramilitar que atuava em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. O líder do grupo armado é um PM da reserva e ex-vereador. Além disso, a milícia atuava de forma extremamente violenta, cobrando impostos indevidos da população local e praticando uma série de homicídios e ameaças.
Sob o falso pretexto de trazer “paz social e segurança”, diversos policiais formaram um grupo armado paramilitar que atuava de forma truculenta e perniciosa em Abreu e Lima. A liderança do grupo é conhecida por sua covardia e pelos seus diversos crimes, dentre eles está a acusação de peculato, que consiste na extorsão financeira de funcionários comissionados a fim de deixá-los permanecer no cargo – ato conhecido como “rachadinhas”.
O grupo é composto por diversos soldados, cabos e sargentos da ativa da Polícia Militar e atuava de forma armada e cobrava impostos de trabalhadores e moradores locais. Eles também cometiam sistematicamente assassinatos e lesões corporais, com o objetivo de intimidar a população da região e impedir qualquer tentativa de denúncia. Ademais, os policiais tinham informações privilegiadas da população e buscavam atuar nas áreas mais pobres.
Mesmo diante dos crimes horrendos cometidos, a polícia civil, porém, se negou a divulgar as identidades dos policiais envolvidos. Com isso, surge a pergunta: por que manter em segredo a identidade daqueles que oprimiram e extorquiram cotidianamente a população?
