Alexandre de Moraes
O documento aponta a participação de Jair Bolsonaro no planejamento do golpe e operações com planos de acionar o artigo 142 da Constituição Federal e transmitir mensagens em rádio e TV da cadeia nacional. 
Mensagens foram divulgadas depois da prisão de Forças Especiais que preparam plano de ruptura institucional em 2022. Militares queriam pressionar Alto Comando e também reclamaram da relutância de Bolsonaro em dar a ordem para o golpe.
Documento quer minar influência bolsonarista nas tropas, mas manter politização sob orientação do Alto Comando do Exército, recheado de generais reacionários e intervencionistas.
Musk quer impulsionar figuras que permitam o livre curso de seus negócios escusos no País, enquanto Moraes avança com os ataques contra aqueles que criticam o STF
Uma vez mais, independente disso, fica comprovado que apenas a mobilização popular contra o golpismo e a extrema-direita podem, efetivamente, combatê-los, e não as instituições da velha ordem. Afinal, se o bolsonarismo sair da defensiva e reaglutinar suas hordas hoje dispersas, tomando novamente a ofensiva contra as liberdades e garantias democráticas, apenas as massas mobilizadas, politizadas e organizadas na luta de classes podem barrá-lo.
O STF respondeu o movimento em uma nota, na qual afirmou que o relatório contém somente os ofícios enviados à plataforma, e não as decisões fundamentadas. 
Musk e a família Bolsonaro tem diferentes interesses próprios que podem ser extraídos da situação em andamento.
O que Elon Musk quer é garantir o funcionamento de sua rede social dentro de seus próprios moldes (e com ele, os lucros exorbitantes). Para atingir esse objetivo, o magnata tem buscado mobilizar a extrema-direita ao capitalizar em cima de uma suposta perseguição judicial e da falsa defesa da “liberdade de expressão”. 
A defesa de Bolsonaro respondeu à solicitação de Alexandre de Moraes e apresentou explicações para estadia por dois dias na embaixada da Hungria. Bolsonaro tenta afastar imagem de covarde, ao mesmo tempo que briga por criar fato político.