Alexandre de Moraes
De acordo com a denúncia, o grupo atuava em produzir “operações estratégicas de desinformação”, a fim de agitar a base de galinhas verdes e inflamá-la em torno de argumentos que iam desde o anticomunismo mais fanático até o ataques ao sistema eleitoral que, em 2018, foi responsável levar Jair Bolsonaro, líder dos golpistas, ao poder.
No dia 21/2, Moraes deu um prazo de 48 horas para que a empresa instalasse um representante legal no Brasil. A ausência desse representante foi percebida quando Moraes tentou intimar a Rumble para bloquear o canal do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. 
O documento aponta a participação de Jair Bolsonaro no planejamento do golpe e operações com planos de acionar o artigo 142 da Constituição Federal e transmitir mensagens em rádio e TV da cadeia nacional. 
Mensagens foram divulgadas depois da prisão de Forças Especiais que preparam plano de ruptura institucional em 2022. Militares queriam pressionar Alto Comando e também reclamaram da relutância de Bolsonaro em dar a ordem para o golpe.
Documento quer minar influência bolsonarista nas tropas, mas manter politização sob orientação do Alto Comando do Exército, recheado de generais reacionários e intervencionistas.
Musk quer impulsionar figuras que permitam o livre curso de seus negócios escusos no País, enquanto Moraes avança com os ataques contra aqueles que criticam o STF
Uma vez mais, independente disso, fica comprovado que apenas a mobilização popular contra o golpismo e a extrema-direita podem, efetivamente, combatê-los, e não as instituições da velha ordem. Afinal, se o bolsonarismo sair da defensiva e reaglutinar suas hordas hoje dispersas, tomando novamente a ofensiva contra as liberdades e garantias democráticas, apenas as massas mobilizadas, politizadas e organizadas na luta de classes podem barrá-lo.
O STF respondeu o movimento em uma nota, na qual afirmou que o relatório contém somente os ofícios enviados à plataforma, e não as decisões fundamentadas.