Hugo Motta
A afirmação de Hugo Motta é um aceno ao bolsonarismo. O que o presidente da Câmara quer é negar que houve sérias preparações e agitações para um golpe de Estado no Brasil, planejadas e aplicadas por um núcleo-duro militarizado que articulou a trama. Apesar do golpe não ter se consumado.
O debate oficial sobre semipresidencialismo marca o nível a que chegou a crise política no País e a contestação do governo de turno.
Ambos os candidatos têm apoio de siglas que vão desde a falsa esquerda até a extrema-direita. O mais provável é que os dois mantenham o jogo de seus antecessores em relação ao governo.
Houve ausências mesmo por parte da própria equipe governamental. As massas populares foram a ausência mais notável e importante no ato. Os setores mais ativos e conscientes das massas têm combatido as hordas de extrema-direita em outras frentes, como no campo.
Presidentes do Senado e Câmara dos Deputados não vão participar, bem como seus mais cotados sucessores. Galinhas verdes vão fazer programa ao vivo de oito horas.
Esquema de 17 líderes partidários atropelou decisões do STF e indicou o envio de R$ 5,4 bilhões em emendas sem transparência. Segundo integrante do PT que participou do esquema, governo sabia de "tudo".
Lira oficializou hoje o apoio a Hugo Motta. PT pensa em apoiar nome apesar do histórico alinhado à direita tradicional e com acenos à extrema-direita.