Volodymyr Zelensky
Acordo propõe que Ucrânia pague todo o “auxílio” militar ianque com receitas da exploração mineral
Além dessas condições, Putin também disse que a Ucrânia não deve receber tropas de paz e questionou sobre o envio de armas para o país agredido durante a trégua, sobre o monitoramento do cessar-fogo ao longo de 2 mil quilômetros (km) de fronteira e sobre a situação na região de Kursk, onde os russos estão cercando os ucranianos.
Pouco antes de se pronunciar sobre o cessar-fogo, Putin esteve na linha de frente da guerra para discursar aos soldados na região de Kursk. Ele disse que a área está “totalmente sob controle” russo e que as tropas da Ucrânia terão que “se render ou morrer”. 
Os ataques ocorreram menos de 24 horas depois do presidente ultrarreacionário ianque, Donald Trump, ameaçar o seu homônimo russo com sanções caso os bombardeios na Ucrânia continuassem.
Confirma-se o que disseram os revolucionários de todo o mundo: ao entregar a defesa nacional ucraniana à OTAN e ao imperialismo ianque, não mobilizar as massas e nem armá-las, Zelensky estava assinando a capitulação nacional, pois os ianques venderiam a nação em troca de seus próprios interesses. As massas ucranianas exigem, e condicionam sua mobilização na luta de classes, à resolução do problema territorial: os revolucionários, para exercerem uma direção proletária revolucionária sobre a luta das classes trabalhadoras, demandam a resolução deste problema.
O anúncio foi dado após uma reunião de representantes dos imperialismos norte-americano e russo na Arábia Saudita ontem (18/2). O secretário de Estado do EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmaram que vão nomear "equipes de alto nível" para resolver a guerra.
O movimento de Trump é uma tentativa de acelerar o curso da guerra, forçando Zelensky à capitulação, algo já esperado dado os interesses estratégicos do EUA e o caráter lesa-pátria de Zelensky.
Homem era cidadão do Uzbequistão, segundo a Rússia. O nível de preparação do ataque, o alvo escolhido e a fala de Medvedev são indícios que apontam que o ataque ucraniano foi autorizado e preparado ou assessorado pelo Estados Unidos (EUA).
Igor Kirillov foi acusado, durante a guerra de agressão russa à Ucrânia, de usar armas químicas contra o país agredido. Ele era chefe da unidade de armas químicas, biológicas e radiológicas do Exército russo. O general é o mais alto militar russo a ser morto desde o início da guerra na Ucrânia.
Todos esses fatos, que ocorrem também em um momento de regionalização da guerra no Oriente Médio, são mais elementos que se acumulam no sentido de uma terceira guerra mundial inter-imperialista, principalmente com o gradual aprofundamento da tutela militar das nações imperialistas sobre suas semicolônias — para que estes Estados mobilizem ainda mais suas economias no sentido da indústria bélica, indo em socorro aos seus respectivos amos imperialistas.