Em 6 de julho, dia do professor no Peru, educadores que defendem uma linha combativa impulsionaram a luta pela reconstrução e reorientação do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação do Peru (Sutep). Em declarações, os professores classistas convocaram a luta desde as bases do sindicato contra a conciliação e o reformismo.
Em comunicado, o Comitê de Defesa do Sutep Único da província de Barranca fundamentou que a luta é ainda mais necessária nesse contexto de “ofensiva do Estado reacionário”, que “vem implementando a política de desaparecer com as organizações sindicais e populares”, em “cumplicidade com todos seus serviçais eleitoreiros”.
Os professores denunciaram ainda o papel do Patria Roja, um partido revisionista (que apresenta-se como “comunista”) que controla o Comitê Executivo Nacional (CEN) do Sutep, jogando a categoria na imobilidade; e também denunciaram o papel do Movimento pela Anistia e Direitos Fundamentais (Movadef), que controla a Federação Nacional dos Trabalhadores do Peru (Fenateperu). “É preciso delimitar e combater a aliança reacionária em todas as bases, denunciando seu oportunismo e supostas representações orgânicas”, convocam os professores.
Os ativistas também declaram que são “pela abolição da lei da reforma magistral, em defesa da escola pública!”. E arrematam: “O Sutep único é das bases, e não do CEN (Patria Roja) e seu bando Fenateperu (Movadef)! Viva a I Convenção Nacional de 3 de agosto de 2019, base para o II Congresso Nacional de Unificação Classista!”.